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Posts Tagged ‘midias sociais’

42% dos eleitores não votaram nem na Dilma e nem no Serra. Eles definirão os resultados para o segundo turno!

Eu tinha certeza que as mídias sociais definiriam as eleições deste ano. Errei feio! O que aconteceu? Seria fácil tentar achar alguma desculpa “esfarrapada” de que o Brasileiro não está pronto (porque ainda vota em Tiririca) ou de que os institutos de pesquisa ainda conseguem induzir o eleitorado para o lado de suas “previsões” (profecias auto-realizadas). Mas a verdade é que fomos incompetentes em formar redes que liderassem esses movimentos nas mídias sociais. Não estou tirando o mérito das centenas de iniciativas que fizeram a Marina Silva ser a estrela dessa eleição. Estou apenas me referindo ao tempo (timing) que seria necessário para que a tivessem conduzido ao segundo turno. Impossível apressar as sementes! Elas deveriam ter sido plantadas, com a motivação dos últimos 60 dias, no ano passado para obterem seus frutos nesse ano. Já pensaram o que seria ter a Marina no segundo turno? O importante é que essas sementes ainda estão germinando e produzindo florestas. Acredito num Brasil melhor liderado por seus cidadãos! Essas eleições estão sendo o primeiro passo de um movimento (sem volta) que vai renovar os políticos e suas instituições. Uma Nova Política!

Tenho certeza que mesmo àqueles que deixaram de votar no que seu coração dizia para escolher racionalmente (ou irracionalmente) um candidato mais “vantajoso”, deve estar revendo seus valores internos. Deve estar até revendo a sua “matemática” por ter, ingenuamente, acreditado no voto útil.  Teve até quem chegasse a dizer, por total falta de informação, que o vice da Marina era um “capitalista selvagem” (recomendo matéria do Marcos Sá Corrêa na revista Piauí de Setembro). A festa é da Marina Silva e daqueles que acreditaram num movimento e não num candidato. O Brasil é governado por muitas pessoas, grupos e instituições. Será cada vez mais governado pelo cidadão. Já começou!

Entenda os números do resultado das eleições desse ano. O Brasil tem 135.804.433 eleitores, dos quais 35,08% votaram na Dilma; 26,76 % não votaram em ninguém; 24,39% votaram no Serra; 14,46% na Marina e menos de 1% nos outros 6 candidatos.

O que isso quer dizer? Estamos em busca de uma Nova Política?

Desmembrando os números:

135.804.433 total de eleitores

Lembrando que estamos falando de uma população total de mais de 192 milhões de habitantes.

24.607.571 abstenções 18,12%

3.479.255 brancos 3,13%

6.123.858 nulos 5,51%

Ou seja a maioria dos 26,76% de eleitores Brasileiros escolheram não votar em algum candidato para a presidência!

47.649.079 votaram na Dilma  35,08% dos eleitores (46,91% dos votos válidos)        

33.130.514 votaram no Serra 24,39% dos eleitores (32,61% dos votos válidos)        

19.636.000 votaram na Marina 14,46% dos eleitores (19, 33% dos votos válidos)        

     886.800 votaram no Plinio 0,65% dos eleitores ( 0,87% dos votos válidos)        

     283.253  votaram nos outros 5 candidatos 0,21% dos eleitores ( 0,28% dos votos válidos)    

Tudo isso para dizer que estamos falando de um contingente de eleitores que irá decidir o segundo turno. Trata-se de 42,08% que pode votar ou não em um dos candidatos.

Temos mais 27 dias para nos MOVIMENTAR!!!

Boa sorte à todos nós, ao Brasil e ao planeta!

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Publicado em 05/11/2009 no itu.com.br

Tenho certeza que a Mídia Social vai definir as eleições de 2010. Essa frase é parecida com uma afirmação que fiz, em julho de 2008, onde eu usava a palavra “Internet” no lugar de “Mídia Social”. Apesar da opinião dos nossos principais especialistas em política, que estavam no evento “Efeito Obama” em meados de outubro, eu acredito que teremos no Brasil um impacto parecido com o das eleições americanas de 2008. Os analistas políticos colocam muitos “porém”, “por causa disso ou daquilo”, mas na verdade não sabem do que estão falando porque ninguém sabe. Se você conseguir ir até o final desse texto terá uma boa ideia do porque dessa minha certeza.


Eleitorado Adormecido
Vamos começar pelo final, daqui a 11 meses, no dia 4 de outubro de 2010. Os eleitores Brasileiros vão escolher, através de suas próprias consciências, o que fazer. Primeiro devem avaliar se vão votar ou justificar, depois definir se há um candidato de sua preferência (mesmo os que não votarão). Essa simples equação terá passado por um complexo sistema de decisão até chegar na ação de votar.
 
Agora vamos voltar para trás e perceber claramente porque a mídia social vai alterar a balança em seu favor. Na última eleição presidencial o Lula obteve 46.662.365 votos no primeiro turno enquanto o Alckmin 39.968.369. Percebam que a diferença entre eles foi de 6.693.996 votos. As pessoas que resolveram anular o voto somaram 5.957.207 votos, apenas 736.789 a menos que a diferença. Outros 2.866.205 votaram em branco. O que realmente surpreende são os eleitores que optaram por não ir às urnas, 21.092.511.
 
No segundo turno não foi muito diferente: 23.914.714 de eleitores não compareceram às urnas, 4.808.553 anularam seu voto e 1.351.448 votaram em branco. Nas eleições anteriores (2002) também não foi diferente. Tivemos, no primeiro turno, 20.449.690 de eleitores que resolveram não votar enquanto o Serra recebeu apenas 19.705.061 de votos, além dos 6.976.107 votos nulos e 3.873.720 brancos. No segundo turno não compareceram às urnas 23.589.188 de eleitores enquanto 3.772.138 anularam e 1.727.760 votaram em branco.
 
Em 1998 foram 22.802.823 abstenções enquanto o Lula recebeu apenas 21.475.211 votos. As abstenções mais os nulos (8.887.091) e os brancos (6.688.371) somaram 38.378.285 enquanto Fernando Henrique Cardoso venceu a eleição, no primeiro turno com 35.936.382 votos.
 
Em 1994 as abstenções, nulos e brancos somaram 31.409.533. Enquanto Lula recebia 17.126.291 votos, FHC venceu com 34.377.198 votos. Ou seja, há um gigantesco espaço de insatisfação com o atual modelo político que leva um grande contingente de pessoas a anular o voto, deixar em branco e principalmente nem comparecer para votar.
 
Se as pessoas realmente se motivarem a ir às urnas, se aqueles que protestam anulando seu voto encontrarem alguém merecedor, se os indiferentes perceberem a diferença e os jovens de 16 e 17 anos aderirem ao movimento… Ficou clara a diferença que pode fazer a mídia social através de um movimento colaborativo com um candidato que possa ser um símbolo dessa nova política?

Primeira Pegada
Em junho desse ano, atravessando a Serra da Bocaina com um grupo de amigos ambientalistas, eu tive 4 dias para explicar o que era Mídia Social e porque teria uma importância tão grande nas eleições de 2010. Normalmente, tenho apenas 1 hora numa palestra ou mais algumas em reuniões e conversas, mas ali estávamos em outro ambiente, em outro tempo. Entre as minhas questões para o Brasil estava o fato de que, tristemente, os candidatos conhecidos não tinham o perfil para ativar a Mídia Social. Lamentei também que, aparentemente, não estavam vendo o poder dessa ferramenta de cidadania e estavam sendo orientados por profissionais que não sabem o quanto não sabem. Falei que não me surpreenderia se aparecesse alguém totalmente novo que já vinha se preparando desde o início do ano e não aparecia no radar. Aquele diálogo fez com que um deles entendesse claramente do que se tratava e disse que existia um candidato com esse exato perfil: a Marina Silva.
 
Importante registrar que isso aconteceu no dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) a 1.600 metros de altitude no Pico do Gavião do Parque da Serra da Bocaina.
 
Demorei a entender porque a Marina Silva poderia ser “a” candidata. Já tinha recebido alguns e-mails de pessoas fazendo algum tipo de campanha com o nome dela. O maior problema era ela ser do PT, que além de representar justamente o que precisa ser mudado, tinha muitos pontos impossíveis de contornar para contarmos com a Mídia Social. Quanto mais eu entendia quem era a Marina, mais claro ficava que ela era “a” pessoa para representar esse movimento. Só o que ela já produziu de ações de sustentabilidade para o cenário dos candidatos e do país já lhe permite receber créditos pelas suas pegadas ecológicas. 
 
Hoje acredito que temos uma ótima possibilidade de agregarmos todas as tribos e juntos co-construirmos um Brasil de muitos “Brasis”, cuidado por todos nós. Essa eleição extrapola as fronteiras nacionais. Ela é importante para todo o planeta. Que a miopia, temporária, dos especialistas políticos não nos desanime de “entrar nessa” agora mesmo!

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O que é uma Cidade Digital? É aquela que tem muitos computadores espalhados pelos telecentros, cyber cafés e lan houses? É a que tem Internet Grátis? É a que apresenta um bom índice de internautas ou tempo de conexão por habitante? A que tem políticas de inclusão digital?

Na verdade é tudo isso e muito mais. Temos que pensar em emancipação digital ao invés de inclusão digital. A emancipação digital significa que o cidadão se desenvolve, cresce, melhora sua condição de vida como resultado de ações no meio digital. Portanto a cidade digital, ou melhor o Município Digital precisa pensar não apenas em implantar infra-estrutura digital mas em como aprimorar a cidadania através das mídias sociais locais. De sistemas de aprendizagem até uma governança participativa.

Para isso é preciso ter um sistema de gestão pública digital muito confiável e uma comunicação direta com o cidadão através das mídias sociais. Acabou o tempo do amadorismo na web, isso é uma questão de vital importância para a gestão pública municipal.

O vídeo do Marcelo Tas explica de uma forma simples e provocativa o que é uma cidade. Ele é um exemplo desse profissional 2.0.

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O termo Social Media em inglês é traduzido para Mídia Social em português e significa o uso do meio eletrônico para interação entre pessoas. Os sistemas de relacionamentos digitais combinam textos, imagens, sons e vídeo para criar uma interação social de compartilhamento de experiências. O ser humano é antes de tudo um ser social, as ferramentas digitais estão potencializando essa tendência e alterando completamente a comunicação dessa nova economia. Temos um enorme desafio pela frente entender as novas regras da comunicação. É uma maravilha estar aqui e agora!

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